Você já parou para pensar em como a história afro-brasileira é contada — ou melhor, em como ela é muitas vezes esquecida? A Embratur lançou um documentário impactante que rompe com essa invisibilidade e traz à luz a força, beleza e resistência do povo negro na formação do Brasil.
Neste post, convidamos você a assistir ao vídeo, refletir sobre sua importância e mergulhar em conteúdos que ampliam o entendimento sobre essa herança viva. Prepare-se para conhecer a história afro-brasileira como você nunca viu.
Por que esse documentário história afro-brasileira é tão importante?
Produzido com o apoio da Embratur, o documentário mostra não apenas o legado deixado por africanos escravizados, mas também o protagonismo negro nas áreas de religião, arte, culinária, arquitetura, música e saberes tradicionais. O vídeo é uma aula viva de ancestralidade, identidade e resistência.
Num país onde muitas vezes a negritude é lembrada apenas em novembro, iniciativas como essa ajudam a recontar nossa verdadeira história — com voz, imagem e pertencimento.
▶️ Assista agora:
Documentário no canal oficial da Embratur no YouTube
O que você vai encontrar no documentário?
- O protagonismo dos povos africanos no Brasil colonial.
- A influência da cultura afro-brasileira na construção das cidades.
- A importância das religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda.
- A luta por reconhecimento, memória e preservação dos espaços sagrados.
- Depoimentos de especialistas, mestres de saberes e representantes de comunidades tradicionais.
A história afro-brasileira vai além dos livros didáticos
Infelizmente, o sistema educacional brasileiro ainda oferece uma visão limitada da história africana e afrodescendente. Muitos estudantes saem da escola sem saber quem foram Zumbi, Dandara, Luísa Mahin ou o significado espiritual do Ilê Axé.
Felizmente, iniciativas como esse documentário ajudam a romper o silêncio. E aqui no nosso site, também fazemos parte desse movimento.
🔗 Leitura recomendada: Caminhos dos Orixás: o que ninguém nunca te mostrou
🔗 Indicação educativa: Cultura Afro-Brasileira – Fundação Palmares (gov.br)
Links de leitura para aprofundar
📚 Leitura acadêmica recomendada:
“O negro no Brasil: trajetória histórica e sociocultural” – Portal CAPES
🎓 Referência educativa:
EducaMais Brasil – História Afro-Brasileira
📖 Outro post indicado:
Como descobrir seu orixá: guia espiritual completo
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- 🎥 A Negação do Brasil – um mergulho sobre a representação dos negros nas novelas brasileiras.
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Produto indicado: livro essencial para aprofundar
Para quem deseja entender melhor o contexto histórico da presença negra no Brasil, indicamos a leitura do livro:
📘 História da África e do Brasil Afrodescendente
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✊🏽 A História Afro-Brasileira Como Você Nunca Viu
A história afro-brasileira não começa na escravidão, e tampouco termina com a abolição. Ela começa com reis e rainhas, com civilizações sofisticadas, com o culto aos orixás, com arte, ciência, organização e espiritualidade. No Brasil, essa história se transforma, resiste e floresce — mesmo sob repressão.
O documentário da Embratur, lançado em parceria com lideranças de terreiros, intelectuais e ativistas negros, convida o público a olhar além dos livros escolares, valorizando a memória, a fé e a herança cultural africana presente em cada canto do país.
❓ FAQ – História Afro-Brasileira
1. O que é a história afro-brasileira?
É o conjunto de narrativas, memórias, saberes e contribuições das populações negras na formação social, cultural, econômica e espiritual do Brasil.
2. Qual a diferença entre história africana e afro-brasileira?
A história africana fala dos povos no continente africano. A afro-brasileira trata da experiência dos africanos e seus descendentes no Brasil, desde a diáspora forçada até os dias atuais.
3. Por que essa história foi apagada?
Por conta do racismo estrutural e da colonização. Durante séculos, o saber e a cultura africana foram marginalizados para manter a hegemonia europeia.
4. Qual o papel das religiões afro na preservação dessa história?
As religiões como o Candomblé e a Umbanda foram e continuam sendo pilares de resistência, guardando línguas, mitos, músicas, filosofias e práticas africanas no Brasil.
5. Onde posso aprender mais?
Além do documentário da Embratur, há livros, terreiros, museus e centros culturais dedicados à memória negra — como o Museu Afro Brasil (SP), Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO), entre outros.
🌐 Links Externos
- Documentário da Embratur – História Afro-Brasileira (YouTube)
- Wikipedia – História do Negro no Brasil
- Wikimedia Commons – Cultura Afro-Brasileira
- Fundação Cultural Palmares – acervo de pesquisa e patrimônio afro-brasileiro
- Museu Afro Brasil
Para aprofundar ainda mais o entendimento sobre a espiritualidade que atravessa a história afro-brasileira, vale conferir também o nosso post Geografia Sagrada: Os Locais Mais Importantes do Candomblé no Brasil, onde mostramos como os territórios, terreiros e elementos da natureza guardam memórias ancestrais e são verdadeiros marcos vivos da resistência negra.
📜 Itans e História Ancestral
🕯️ Oxalá e o Povo que Não Esqueceu
Conta-se que Oxalá criou o mundo com paciência, mas os homens esqueceram suas raízes. Oxalá então soprou sobre a terra um vento de memória. Esse vento entrou nos tambores, nas folhas e nos cantos dos terreiros.
Desde então, quem escuta o tambor, escuta o tempo.
Esse itan lembra que a história dos orixás é também a história do povo negro no Brasil.
🐢 Nanã e a Lama da Criação
Diz um itan que Olodumarê pediu a Nanã que criasse os corpos humanos. Ela foi até o pântano e moldou a carne com barro. A cada corpo, uma alma ancestral era lembrada. Por isso, Nanã é a senhora da ancestralidade e do tempo.
No barro de Nanã, mora a história viva do povo africano no Brasil.
🌟 Curiosidade
Você sabia que a maioria dos quilombos históricos foi formada ao redor de terreiros de Candomblé ou cultos aos orixás? Além da luta física pela liberdade, havia a proteção espiritual dos orixás, o uso de folhas medicinais e estratégias herdadas dos antigos reinos africanos.
🔍 Você Sabia?
- O primeiro registro de Candomblé no Brasil é anterior à Independência (1822), provando que a resistência negra já existia bem antes da abolição oficial da escravidão.
- A cidade de Salvador, hoje tida como capital do axé, foi construída em cima de antigos caminhos sagrados usados por comunidades africanas escravizadas.
- O uso da palavra “axé” como saudação no Brasil vem diretamente do iorubá “àṣẹ”, significando “poder de realização” — conceito espiritual e político ancestral.
Conclusão: ver, aprender e compartilhar
A história afro-brasileira é viva, pulsante e merece ser contada com verdade. Assistir ao documentário da Embratur é um ato de consciência, respeito e valorização da ancestralidade que molda o Brasil.
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