🎭 Mangueira: Entre o Samba, o Candomblé e a Resistência Cultural
outubro 2, 2024 | by Carlos Duarte Junior

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🌿 Introdução: A Mangueira Vai Passar, Com Axé
Falar da Mangueira é falar da alma do samba, da força de um morro, do tambor que pulsa com as batidas do Candomblé. Mais que uma escola de samba, a Estação Primeira de Mangueira é um terreiro simbólico que transforma dor em arte, história em desfile e axé em resistência. Sua trajetória é entrelaçada com a herança africana, com os orixás que dançam na avenida, e com os itans que se atualizam sob plumas, alegorias e poesia social.
📖 Itan: Quando Xangô Deu Voz ao Morro
Conta-se que certa vez, o orixá Xangô, indignado com as injustiças que caíam sobre o povo preto, bateu seu oxê (machado) três vezes na terra e disse:
“Onde houver batuque, haverá verdade. Onde houver voz, haverá justiça.”
Naquele instante, o espírito do samba foi soprado sobre os morros do Rio, e ali, no coração da Mangueira, nasceu mais que um grupo carnavalesco — nasceu um altar popular. E desde então, a Mangueira desce a Sapucaí não apenas com samba, mas com resposta ancestral.
📅 Carnaval e Candomblé: Uma Encruzilhada de Axé
Durante os desfiles, os enredos da Mangueira muitas vezes reverenciam o Candomblé, seja de forma direta ou simbólica:
- Homenagens a Exu, com abertura de caminhos no início do desfile;
- Enredos que exaltam Oxóssi, Ogum, Obá e Iemanjá, como guardiões do povo;
- A forte presença da ancestralidade negra, reforçando os princípios do culto aos eguns (ancestrais).
Cada ala é um ebó coreografado. Cada fantasia, uma oferenda. A avenida vira terreiro, a arquibancada vira roda, e os tambores (atabaques) conversam com os orixás.
🎭 Curiosidade: Quando a Mangueira Cantou os Orixás para o Mundo
Em 2019, a Estação Primeira de Mangueira surpreendeu o país com o enredo “História para Ninar Gente Grande”, um desfile que reescreveu a narrativa oficial do Brasil sob a ótica do povo preto, indígena e periférico. Em meio a críticas sociais e resistência poética, Exu foi citado logo na abertura, rompendo séculos de silêncio religioso nos sambódromos. Foi uma das raras vezes em que um desfile exaltou abertamente orixás, entidades e líderes espirituais negros, como Zumbi dos Palmares, Marielle Franco e Luiza Mahin. O samba-enredo dizia: “Brasil, chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês…” — e o país inteiro ouviu. Na avenida, era Candomblé que desfilava em forma de enredo, com o axé pulsando em cada estrofe.
🌍 Mangueira e o Território Sagrado
A Mangueira não é só uma escola de samba: é um território espiritual. Os projetos sociais que nascem ali são como os axés plantados no barracão: educação, cultura, resistência, cuidado com os filhos do morro. Como um terreiro, a Mangueira acolhe, ensina, guia. E, como um orixá, ela se reinventa diante dos desafios.
🙋♀️ FAQ – Perguntas Frequentes sobre Mangueira, Samba e Candomblé
❓ Qual a ligação da Mangueira com o Candomblé?
A escola de samba é fruto da resistência cultural afro-brasileira. Muitos fundadores e membros eram filhos ou netos de mães e pais de santo. O ritmo, o canto e a estrutura do desfile carregam elementos do Candomblé.
❓ A Mangueira já desfilou com temas de orixás?
Sim! Diversas vezes. Um exemplo marcante é o enredo de 2019: “História para Ninar Gente Grande”, que exaltou a negritude, a ancestralidade e a religião de matriz africana com protagonismo.
❓ Há práticas religiosas nos bastidores da escola?
Embora não sejam ritualizadas como em um terreiro, muitas pessoas envolvidas buscam proteção espiritual antes do desfile. Oferendas, banhos de ervas e saudações aos orixás são comuns.
❓ O que são os “itans” e como se relacionam com o samba?
Itans são histórias sagradas do Candomblé. Ao contar um enredo que fala de resistência, justiça ou natureza, a Mangueira frequentemente traduz um itan em linguagem visual e musical.
❓ A Mangueira ainda tem impacto cultural fora do Carnaval?
Sim. Seus projetos sociais, oficinas, cursos, apresentações culturais e presença digital continuam promovendo a valorização da cultura afro-brasileira o ano inteiro.
❓ Quais orixás são mais representados na Mangueira?
Xangô (justiça), Exu (comunicação e caminhos), Iansã (movimento), Obaluaiê (cura), e Oxóssi (sabedoria) aparecem com frequência nos temas e visuais da escola.
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