Mídia e Candomblé: Invisibilidades, Estigmas e Caminhos de Resistência
novembro 3, 2024 | by Carlos Duarte Junior

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A mídia é uma das ferramentas mais poderosas para moldar a forma como enxergamos o mundo. Ela pode educar, construir pontes e valorizar culturas — mas também pode desinformar, marginalizar e reforçar estereótipos. Quando se trata do Candomblé, o papel da mídia ainda é profundamente marcado por silenciamento e preconceito.
🧠 O Que É Mídia?
A palavra “mídia” vem do latim medium, que significa “meio”. Ela é qualquer canal de comunicação: jornal, rádio, TV, redes sociais, blogs, podcasts e muito mais. Ela tem o poder de formar opinião — e, por isso, é uma arena onde se travam disputas simbólicas, ideológicas e culturais.
🎭 O Candomblé e Suas Representações Midiáticas
Por muitos anos, o Candomblé foi retratado na mídia de forma folclórica, caricata ou associada à criminalidade. Não raramente, reportagens falam de “magia negra” ou “rituais macabros”, perpetuando uma narrativa racista e colonizada.
Esses estigmas têm efeitos reais:
- Preconceito em escolas e ambientes de trabalho
- Ataques a terreiros e lideranças religiosas
- Vergonha ou medo de se identificar como pessoa de axé
“A mídia tem o poder de matar com palavras ou libertar com verdades.”
📱 Redes Sociais: Do Silenciamento à Autoafirmação
Se ela tradicional ainda marginaliza, as redes sociais abriram caminhos de resistência. Hoje, terreiros, mães e pais de santo, pesquisadores e criadores de conteúdo de axé usam a internet para:
- Denunciar casos de intolerância religiosa
- Compartilhar saberes ancestrais
- Exibir com orgulho sua fé, roupas, cantigas e histórias
- Desconstruir mitos e combater a desinformação
O Instagram, YouTube, TikTok e podcasts de espiritualidade negra têm se tornado espaços de axé digital.
📚 Leitura Relevante
- 🧠 Educação no Candomblé: Saber Ancestral que Transforma Vidas
- ✊🏾 Justiça Social no Candomblé: Axé, Dignidade e Reparação
- 🎥 Tecnologia e Candomblé: Como Inovação e Ancestralidade se Conectam
- 🌍 Caminhos dos Orixás: O Que Ninguém Nunca Te Mostrou
🌐 Fontes Externas Confiáveis
✨ Você Sabia?
- O primeiro documentário sobre Candomblé no Brasil foi censurado durante a ditadura militar?
- Até hoje, muitos programas de TV evitam mostrar rituais afro-brasileiros com o mesmo respeito dado a missas ou cultos evangélicos?
- Há coletivos de mídia negra como a Mídia Ninja, Alma Preta e Portal Geledés que atuam na valorização das religiões de matriz africana?
❓ FAQ – Perguntas Frequentes
Por que a mídia representa mal o Candomblé?
Porque reproduz visões coloniais, racistas e cristianizadas que associam o Candomblé ao mal, ao atraso ou ao exótico.
Como mudar isso?
Produzindo nossos próprios conteúdos, ocupando espaços de comunicação, fortalecendo redes de mídia negra e pressionando veículos tradicionais por representatividade.
É perigoso falar de Candomblé na internet?
Pode ser desafiador, sim — mas também é um ato político e educativo. Muitos ativistas sofrem ataques, mas contam com apoio coletivo.
Terreiros podem ter perfis nas redes sociais?
Devem! Desde que respeitem os segredos e fundamentos, é uma forma poderosa de educar, acolher e afirmar a fé publicamente.
Ela pode ser aliada do Candomblé?
Sim, quando usada com responsabilidade e consciência. Existem jornalistas, cineastas, escritores e comunicadores que trabalham para mostrar o Candomblé com verdade e respeito.
Quais são os principais erros dela ao falar do Candomblé?
Generalização, uso de termos pejorativos, associação com criminalidade, ignorância sobre os fundamentos e falta de fontes especializadas.
Por que é importante criar nossas próprias mídias?
Para contar nossa própria história, com nossa linguagem, nossos símbolos e nossa visão de mundo. Quando ocupamos os espaços digitais, reequilibramos o discurso.
Existe mídia tradicional comprometida com a diversidade religiosa?
Sim, embora ainda seja minoria. Alguns veículos independentes, universitários ou culturais têm se aberto para vozes do Candomblé.
Como posso apoiar a presença do Candomblé na mídia?
Seguindo e divulgando criadores de conteúdo de axé, denunciando conteúdos preconceituosos, participando de campanhas de conscientização e exigindo representatividade nos meios de comunicação.
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📣 Chamada para Ação
Você já reparou como a mídia fala do Candomblé?
🧠 Questione. Reposte. Crie. Denuncie.
🌿 Faça parte da mudança: compartilhe este texto, siga criadores de axé, fortaleça os conteúdos que combatem o racismo religioso.
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