Obá: A Orixá da Coragem, da Justiça e da Transformação
outubro 4, 2024 | by Carlos Duarte Junior

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Obá é uma das figuras mais impactantes e, ao mesmo tempo, menos conhecidas do panteão afro-brasileiro. Reverenciada como uma guerreira incansável e uma divindade que representa a coragem feminina, a justiça e a superação, sua presença no Candomblé carrega profundos ensinamentos espirituais e sociais.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Neste artigo, vamos desmistificar quem é Obá, seus símbolos, sua história e o papel que ela ocupa nas práticas religiosas afro-brasileiras. Prepare-se para conhecer uma orixá que desafia estereótipos e inspira força interior.
Quem é Obá?
Obá é uma orixá feminina associada à guerra, à coragem, à justiça e às águas revoltas. Seu nome é sinônimo de intensidade. É uma divindade que enfrentou desafios profundos e que ensina, com sua própria trajetória, a importância da superação, da lealdade e da autovalorização.
É conhecida como uma das esposas de Xangô, o orixá da justiça. Mas sua identidade vai muito além dessa relação. Obá representa a mulher que luta, que enfrenta dores internas, que se reergue mesmo quando tudo parece perdido. Em algumas tradições, ela é tida como a orixá das tempestades interiores.
A História de Obá: Coragem que Vem da Dor
Segundo os itans (narrativas míticas yorubás), Obá foi enganada por Oxum, sua rival na disputa pelo amor de Xangô. Acreditando que o segredo da paixão estava em um gesto de sacrifício, Obá teria cortado sua própria orelha e servido a Xangô como oferenda. Ao descobrir a verdade, ela se retira ferida – tanto física quanto emocionalmente – e se recolhe às águas turbulentas, tornando-se um símbolo de resistência e transformação.
Essa história, embora trágica, é repleta de ensinamentos. Ela mostra o quanto a busca por reconhecimento pode levar a extremos, mas também como é possível transformar a dor em poder e reconstrução.
Características de Obá no Candomblé
- Elementos principais: espadas, escudos, arco e flecha, orelha simbólica, vento forte
- Cores: vermelho e branco, às vezes rosa
- Dia da semana: quarta-feira
- Ervas sagradas: peregun, espada-de-são-jorge, folha-de-santa-maria, canela-de-velho
- Saudação: Êri ô!
O Culto a Obá nos Terreiros
Obá não é uma das orixás mais cultuadas nos grandes centros urbanos, o que contribui para o desconhecimento sobre sua força. No entanto, sua presença nos terreiros é marcante. Suas filhas e filhos são conhecidos por terem uma personalidade firme, por defenderem seus ideais com fervor e por atravessarem momentos de transformação profunda.
As festas de Obá costumam ser intensas, com cantigas que evocam sua força guerreira, danças que simulam movimentos de combate e vestimentas que misturam elementos femininos e armaduras.
Nos rituais, Obá é homenageada como aquela que protege os que sofrem injustiças e que ajuda os iniciados a enfrentar seus próprios demônios internos.
Obá e a Representação da Mulher Negra Guerreira
Obá rompe com estereótipos. Ela é uma mulher forte, que sangra, que grita, que não se submete. No contexto das religiões afro-brasileiras, representa a ancestralidade feminina negra que resistiu à escravidão, à invisibilidade e ao apagamento.
Sua imagem inspira mulheres que se reconhecem como guerreiras do cotidiano, que enfrentam as águas revoltas da vida com dignidade e coragem. Obá também representa a mulher que aprendeu a dizer não, que não se curva por amor, que se ergue com sua própria força.
Peregun e Obá: A Força da Folha que Protege
O peregun (ou espada-de-santa-bárbara) é uma folha sagrada associada a Obá. Resistente e afiada, simboliza a proteção espiritual e a força para cortar demandas negativas. Essa folha é utilizada em banhos de descarrego, defumações e rituais de fortalecimento espiritual.
Quando alguém busca em Obá a força para superar traições, perdas ou injustiças, o peregun entra como elemento central do axé (força vital) dessa orixá.
Por que Cultuar Obá nos Dias de Hoje?
Em tempos de violência contra a mulher, de injustiça social e de silenciamento das vozes negras, Obá ressurge como símbolo de resistência. Cultuar Obá é relembrar que a força feminina tem múltiplas formas – inclusive a da dor que vira luta.
É importante que sua história seja contada, que suas cantigas sejam entoadas, que suas folhas sejam plantadas. Porque cultuar Obá é também reconhecer que há poder em dizer basta, em mudar de caminho, em recomeçar.
Indicações de Leitura e Fontes Externas Confiáveis
- Wikipedia: Obá (orixá)
- Guia O Candomblé – Obá
- Livro “Orixás” – Pierre Verger
- Prandi, Reginaldo – “Os Candomblés de São Paulo”
Essas fontes ajudam a aprofundar o conhecimento sobre essa divindade e ampliar o entendimento sobre o papel das mulheres nas religiões de matriz africana.
Leitura Recomendada no Site Candomblé Desmistificado
- O que é Exu? Entenda o Guardião dos Caminhos
- Peregun: A Folha Sagrada que Protege e Equilibra no Candomblé
- Mulheres no Candomblé: Força, Axé e Liderança
Obá não é apenas um nome entre os orixás. Ela é símbolo de dignidade. De quem foi ferida, mas sobreviveu. De quem amou, mas se reencontrou. De quem foi esquecida, mas não deixou de lutar.
Êri ô, Obá!
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