Portela: Enredos e Celebrações do Candomblé no Carnaval
setembro 30, 2024 | by Carlos Duarte Junior

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A Portela é muito mais que uma escola de samba. É templo, é altar, é terreiro em forma de avenida. Desde seus primeiros desfiles, a azul e branco de Madureira tem exaltado a cultura afro-brasileira com respeito, beleza e força. E entre as muitas homenagens, o Candomblé ocupa um lugar de destaque: está presente nos enredos, nos símbolos, nas cantorias e nos orixás que guiam o samba.
Neste post, vamos explorar como a Portela vem celebrando o Candomblé ao longo de sua história, transformando o desfile em uma verdadeira manifestação espiritual.
O Axé nos Enredos da Portela
Ao longo das décadas, a Portela levou para a Marquês de Sapucaí enredos que celebram a ancestralidade africana, os orixás e a resistência espiritual do povo negro. Destacam-se:
- 1984 – “Contos de Areia”: um marco do samba-enredo, onde o Rio de Janeiro é retratado como espaço sagrado das tradições afro-brasileiras.
- 2001 – “Entre o Rio e o Mar, Sob o Olhar de Deus Iemanjá”: homenagem direta à Rainha do Mar, símbolo da fé no Candomblé e das águas que guiam o destino.
- 2020 – “Guajupiá, Terra Sem Males”: embora voltado à ancestralidade indígena, o desfile também evocou as conexões espirituais com as forças da natureza, em diálogo com os fundamentos do Candomblé.
Esses enredos mostram como o Carnaval pode ser espaço de memória, fé e educação.
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O Terreiro de Madureira
A sede da Portela em Madureira não está distante da presença de casas de axé da região. A convivência entre sambistas e iniciados sempre foi harmônica e inspiradora. Muitos ogãs e filhos de santo se tornaram batuqueiros, puxadores de samba e compositores.
Essa relação é antiga. Madureira é um polo espiritual e musical. Como escreveu Nei Lopes, o bairro “tem a batida de tambor no seu coração”.
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Orixás na Avenida
A presença dos orixás nos desfiles da Portela é constante. Iansã, Xangô, Ogum, Oxóssi, Iemanjá — todos já foram reverenciados em alegorias e alas. Não como folclore, mas como entidades sagradas. Quando o carro alegórico se transforma em altar, a Sapucaí vira xirê.
Essas manifestações são importantes porque valorizam a fé de milhões de brasileiros. Em um país que ainda discrimina religiões de matriz africana, ver o Candomblé celebrado com beleza e respeito na maior festa popular do mundo é um gesto de resistência e afirmação.
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Sambistas Iniciados e Guardiões do Axé
Na Portela, muitos sambistas são também filhos de orixá. Alguns dos maiores nomes do samba, como Clara Nunes, tinham ligação profunda com o Candomblé. Clara, por exemplo, frequentava terreiros e gravou cantos que exaltam Oxum e Iansã. Sua voz era, ao mesmo tempo, canto e rezo.
Essa espiritualidade influenciou toda uma geração. A Portela, com seus compositores e intérpretes, tornou-se um elo entre terreiro e avenida.
Um Carnaval de Fé e Representatividade
Quando a Portela canta, canta também a força dos terreiros. Seus enredos não são apenas espetáculos: são narrativas de resistência, orgulho e ancestralidade. Cada desfile é um rito. Cada ala, uma oferenda. Cada verso, um oriki.
E assim, o Candomblé vive no samba — e o samba se torna uma celebração viva do axé.
Referência externa confiável
🔗 Portela (escola de samba) – Wikipédia
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FAQ – Perguntas Frequentes
Portela tem relação com o Candomblé?
Sim, desde seus primeiros enredos, a escola exalta elementos da cultura afro-brasileira e frequentemente homenageia os orixás.
Quais orixás já foram celebrados pela Portela?
Iemanjá, Ogum, Oxum, Xangô, Oxóssi, entre outros.
Existe discriminação contra a presença do Candomblé no Carnaval?
Infelizmente sim. Mas as escolas como a Portela ajudam a combater o preconceito com arte, beleza e história.
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